Indígena | Da Redação/Com Ministério da Cultura | 25/04/2015 16h18

Comunidades indígenas terão banda larga

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Programa oferece conexão, de forma gratuita, por via terrestre e satélite, a comunidades em estado de vulnerabilidade social em todo o Brasil.

Um total de 167 antenas vão levar acesso a internet em banda larga para comunidade indígenas, quilombolas e rurais.

A inclusão digital das populações é resultado de acordo de cooperação entre os ministérios da Cultura (MinC) e das Comunicações (MiniCom).

O programa Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac) oferece a conexão, de forma gratuita, por via terrestre e satélite, a comunidades em estado de vulnerabilidade social em todo o Brasil. O acordo foi assinado na última sexta-feira (17).
Acordo - A reivindicação do acesso à banda larga e à comunicação em aldeias é antiga. O diálogo para efetivar o projeto começou em 2006, ainda na gestão de Gilberto Gil, com um acordo firmado entre o MinC e o MiniCom, que resultou na instalação de um conjunto de antenas em diversas áreas e regiões, indígenas e não indígenas, das quais 19 estão em funcionamento.

"Existe uma demanda grande de conexão dos Pontos de Cultura e das aldeias indígenas, que querem produzir sua própria mídia.

Isso vem se fortalecendo. É uma ferramenta decisiva para que os grupos indígenas possam se comunicar, articular e fazer suas reivindicações. É um momento muito feliz a retomada desse projeto", destaca a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC, Ivana Bentes.

Inclusão digital - O secretário de Inclusão Digital do MiniCom, Jéferson D'Avila, afirmou que possibilitar o acesso à internet em comunidades rurais, quilombolas e indígenas é um dos desafios do órgão.

"Esta parceria com o Ministério da Cultura é essencial e complementar para suprir demandas reprimidas desses grupos e proporcionar uma vida mais digna às pessoas.

As pesquisas mostram que, com a inclusão digital, os indicadores sociais também crescem. É essencial que possamos trabalhar juntos nesse processo".

O cacique Álvaro Tukano, diretor do Memorial dos Povos Indígenas de Brasília, ressaltou que o acesso às redes digitais e o protagonismo dos povos indígenas na condução das políticas públicas são essenciais. "Essa disputa pelas antenas mostra isso", observou.

Além da instalação das antenas, o termo assinado prevê ainda o fortalecimento de ações de inclusão digital com os povos indígenas e os Pontos e Pontões de Cultura.

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