Homenagem | Jeozadaque | 20/06/2008 10h53

Imigração Japonesa: 100 anos de arte

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A história Há 100 anos os japoneses chegaram ao Brasil, trazendo na bagagem uma dose elevada de cultura que mais tarde seria parte das tradições de várias cidades do Estado. Em Campo Grande, a influencia da cultura japonesa é visível, e em algumas áreas até merece destaque, como por exemplo a culinária. Quem não conhece o Mercado Municipal de Campo Grande? Com uma rica diversidade em artesanato e alimentos in natura, o que foi o local da primeira feira livre da Capital se transformado por volta da década de 50 o tradicional “Mercadão”. O lugar era o único sustento dos orientais, e do lucro gerado as famílias investiam na educação das crianças. Hoje, grande parte das bancas já não pertencem mais aos japoneses, e as que pertencem são na verdade de propriedade dos descendentes. A culinária Se até mesmo o maior mercado in natura da cidade foi fundado pelos orientais, nada mais natural que a culinária regional conter alguns traços dessa cultura. Em Campo Grande, é comum encontrar no cardápio dos restaurantes o prato típico japonês “Sobá”. A combinação de massa cosida no caldo de carne servida com cheiro verde e com toque especial de “raiz forte”, conquistou o paladar dos campograndenses. Hoje o prato faz parte dos mais tradicionais restaurantes da cidade e é o mais procurado pelos turistas. A arquitetura Outra marca que os orientais deixaram na cidade é a arquitetura. Na entrada da feira central o portal delicado chama a atenção. O encaixe cuidadosamente curvado e colorido de vermelho, deixa claro que a cultura japonesa está presente. Hoje, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio as Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), existem cerca de 80 mil nikkeis residentes no Estado. Para os próximos 100 anos de imigração japonesa, esperamos que a cultura oriental esteja cada vez mais difundida aos costumes sul-mato-grossenses.

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