Há cinquenta anos nos deixava Heitor Villa-Lobos

O maior compositor erudito do Brasil e das Américas, Heitor Villa-Lobos, nos deixou há exatos 50 anos. Carioca, ele nasceu em 5 de março de 1887. E foi no mesmo Estado, Rio de Janeiro, que ele faleceu, no dia 17 de novembro de 1959. Maestro e compositor nacionalista, a Wikipédia o define como  o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música,  incorporando elementos das canções folclóricas, populares e indígenas. Villa-Lobos presenteou o País com  mais de 1.200 peças escritas e esteve entre os artistas que realizaram "famosa" a Semana de Arte Moderna de 1922 (foto). Neste ano, as "Bachianas Brasileiras", ciclo de nove obras dedicadas a Johann Sebastian Bach que trazem elementos de seresta e de música folclórica, estão no programa das principais orquestras do País. E as celebrações continuam com o Ministério da Cultura reeditando o Guia Prático, livro de canções folclóricas escrito por Villa-Lobos na década de 30, e a uma homenagem na entrega da Ordem do Mérito Cultural (a medalha é dada às pessoas que se destacaram no mundo das artes).   Outros gêneros explorados por Villa-Lobos foram os bailados, concertos, obras corais e quartetos. Ele também ajudou a fundar a Academia Brasileira de Música, em 1945.

“Eu sou brasileiro e bem brasileiro. Na minha música eu deixo cantar os rios e os mares deste grande Brasil. Eu não ponho mordaça na exuberância tropical de nossas florestas e dos nossos céus, que eu transponho instintivamente para tudo que escrevo". Heitor Villa-Lobos (1887-1959) Mais informações sobre Villa-Lobos estão no Museu que leva o nome dele:  http://www.museuvillalobos.org.br/, em que é possível encontrar livros, folhetos, teses, monografias, separatas, cadernos, anais, periódicos e hemeroteca; correspondências e outros documentos textuais; partituras, arquivo sonoro e audiovisual, fotografias e programas e cartazes de concerto. Por Rosália Silva Foto: Museu Villa-Lobos