Geral | Com FCMS | 24/03/2023 13h06

Oficina de viola de cocho pantaneira leva tradição cururueira a alunos

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Na sala de aula só se ouve animação e o chiar das lixas nas pequenas violas de cocho confeccionadas pelos alunos, depois do objeto bem lixado chega a hora da personalização, canetinhas são distribuídas aso alunos e eles fazem os mais variados desenhos, de acordo com seu gosto ou emoção do momento, depois colocam as cordas e está pronta a violinha de cocho, o sorriso de dever cumprido é quase inevitável e tudo observado pelo mestre cururueiro e oficineiro Sebastião de Souza Brandão.

Mestre Sebastião se destaca tanto pelo trabalho que desenvolve tanto na produção artesanal da viola de cocho, quanto na difusão das danças populares, como o Cururu, é reconhecido estadual e nacionalmente, possuindo experiência em ministrar palestras e oficinas de artesanato, o que se deve à sua habilidade no tratamento da matéria-prima e na confecção das peças, além da criatividade que o caracteriza como artista singular.

Sr. Sebastião, além de artesão habilidoso é responsável pela difusão dos conhecimentos sobre o patrimônio cultural de MS ligados à tradição da viola de cocho, razão pela qual suas oficinas serão ministradas em escolas da capital oportunizar aos alunos da rede pública de vivência prática das manifestações culturais tradicionais que compõem nossa identidade cultural.

A oficina foi oferecida gratuitamente pela Fundação de Cultura de MS, por meio de sua Gerência de Desenvolvimento de Atividades Artesanais e tem por objetivo oferecer aos alunos de escolas públicas da capital uma oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre o artesanato de referência cultural e o patrimônio cultural de MS, além de fomentar a cultura regional e inspirar novos artesãos, neste mês de março, durante a Semana do Artesão.

Para o Sr Sebastião, repassar conhecimento é uma dádiva, “eu vou fazer 90 anos, agora tenho meu neto que me ajuda na produção das violas, é preciso deixar alguém pra cuidar disso tudo, não deixar a tradição morrer e cada violinha dessas feita é um pouco da tradição que fica em cada aluno”.

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