Geral | Da Redação/Com Ministério da Cultura | 26/04/2015 23h16

MinC e União Europeia estudam parcerias culturais

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Encontro  com a embaixadora da União Europeia no Brasil, Ana Paula Zacarias. (Foto: Lia de Paula) Encontro com a embaixadora da União Europeia no Brasil, Ana Paula Zacarias. (Foto: Lia de Paula)

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, reuniu-se em Brasília (DF), na sexta-feira (24), com a embaixadora da União Europeia no Brasil, Ana Paula Zacarias.

O objetivo do encontro foi renovar a parceria no âmbito cultural dos Diálogos Setoriais, programa de cooperação entre a União Europeia (UE) e países emergentes, que visa o intercâmbio de conhecimentos e experiências em áreas de interesse mútuo. 

Economia da Cultura; digitalização de acervos; regulação da internet; preservação do patrimônio cultural, audiovisual e educação e cultura foram alguns temas tratados para futura atuação conjunta.  "Temos o maior interesse em renovar e fortalecer a relação com a União Europeia", afirmou Juca Ferreira. 

A embaixadora explicou que a crise econômica acelerou o processo de integração entre as diversas culturas. "No mundo globalizado, é difícil andar sozinho. Estar junto é melhor", afirmou.

Ela lembrou que a Europa tem uma parceria estratégica com o Brasil desde 2007, que se desdobra em uma reunião de cúpula anual e no desenvolvimento de 32 diálogos estratégicos em áreas em diversas áreas. "O diálogo com a cultura foi lançado em 2009 e está vivo", disse.

Juca salientou ainda que a cultura é uma das dimensões do desenvolvimento sustentável e um importante pilar econômico diante da atual crise. Para o ministro, esse setor, que representa cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB), vai diversificar a economia brasileira de alto valor agregado e diminuir a dependência do Brasil das exportações de commodities agrícolas e minerais. Nesse sentido, discutiu-se trazer intelectuais europeus ao Brasil para intensificar o conhecimento no país das experiências bem sucedidas no velho continente.

Em relação à preservação do patrimônio, também poderá haver parcerias e troca de conhecimentos, sobretudo em relação ao uso de espaços preservados. "Temos o PAC Cidades Históricas, programa crescente de muito investimento em recuperação de patrimônio histórico, mas falta planejar a devolução desses espaços para a vida contemporânea", comentou o ministro. 

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