Geral | Da redação | 20/04/2017 11h13

Festa da Marçal de Souza pode entrar no calendário de eventos de Campo Grande

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A Aldeia Urbana Marçal de Souza, no bairro Tiradentes, comemorou com festa o Dia do Índio, nesta quarta-feira (19), data em que as atenções estão voltadas para uma reflexão sobre os valores culturais desse povo. A prefeitura, por meio da subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos, vai propor que a festa seja incluída no calendário oficial de eventos de Campo Grande.

Em nome do prefeito Marquinhos Trad, o subsecretário Ademar Vieira Júnior prestigiou o tradicional evento, que todos os anos acontece na Escola Municipal Sulivam Silvestre de Oliveira -Tumune Kalivono – “Criança do futuro”, e falou da importância da celebração. Ele avaliou a data como uma oportunidade para que a sociedade reflita sobre a importância da preservação dos valores dos povos indígenas.

“Incluir a festa no calendário oficial da cidade permitirá ao poder público incluir o evento no orçamento e garantir que essa celebração, tão importante no sentido histórico e cultural, seja preservado. A atual gestão desde o início demonstra essa preocupação, do respeito à cultura e ao povo indígena. Recentemente, tivemos um avanço, que foi lembrado hoje no evento como motivo de orgulho pela comunidade indígena: a escolha do Coordenador Indígena do Município, que pela primeira vez aconteceu sem a interferência da gestão. Sem dúvida é um avanço para o povo indígena, que vive em nossa capital e que começa a ser vista e reconhecida como parte integrante e fundamental da sociedade”, considera o subsecretário Ademar Vieira

A programação incluiu apresentações culturais da etnia terena, também com a exposição de uma Feira Indígena Cultural, preparada por alunos e professores da Escola, onde a comunidade pôde conhecer e aprender um pouco mais sobre a cultura dos Terena.

As atividades culturais também abrangeram o Memorial da Cultura Indígena, na Aldeia Urbana Marçal de Souza. Um momento marcante do evento foi o Hino de Campo Grande cantado na língua Terena, seguido pela dança do bate pau – uma das principais apresentações do povo Terena, que tem sido repassada de geração em geração.

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