Geral | Da Redação/Com Ministério da Cultura | 24/06/2015 11h33

Especialista destaca oportunidades para a cultura brasileira

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Estratégia para conviver com a maior e mais competitiva economia do mundo, realizado nessa terça-feira (23), no Edifício Parque Cidade Corporate, em Brasília, teve uma noção sobre a história e o papel da nação asiática no mundo contemporâneo e da importância de o Brasil estreitar os laços com a milenar potência oriental. 

Promovido pela Secretaria de Políticas Culturais (SPC) em parceria com a Diretoria de Relações Internacionais (DRI) do Ministério da Cultura, o curso contou com exposição de Vladimir Milton Pomar, profissional da área de marketing, geógrafo, professor e editor da revista em chinês Negócios com o Brasil. 

A programação serviu como preparação para um encontro que será realizado nesta quinta-feira (25), em Brasília, entre o secretário-executivo do MinC, João Brant, e o vice-ministro da Cultura da China, Dong Wei. Eles irão discutir a possibilidade de futuras ações, conforme estabelecido no Comunicado Conjunto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da China, Hu Jintao, em maio de 2009. 

Entre as iniciativas de interesse comum estão promover o intercâmbio e incentivar organizações culturais e artistas de ambos os países a participar de eventos como festivais, competições, mostras e fóruns. O palestrante lembrou que as cinco maiores empresas chinesas estão no Brasil e disse acreditar que as companhias do país asiático podem contribuir com investimentos para fortalecer a cultura brasileira. 

Antes da apresentação, o secretário de Políticas Culturais, Guilherme Varella, destacou a importância de uma forte colaboração entre dois emergentes do cenário internacional. "A China realiza investimentos cada vez maiores em economia criativa, segmento no qual o Brasil quer crescer. Procuramos parceiros para isso e o MinC precisa pensar seu planejamento no âmbito internacional", afirmou. 

O diretor de Relações Internacionais do Ministério da Cultura, Gustavo Pacheco, também ressaltou a importância de um estreitamento da cooperação sino-brasileira. "Este curso vem ao encontro da necessidade de ampliarmos as relações bilaterais com parceiros estratégicos como a China. Trata-se de uma pauta que só tende a crescer", observou o diretor. 

Em uma retrospectiva histórica, Vladimir Milton Pomar pontuou o surpreendente desenvolvimento chinês desde 1978, com as reformas estruturais, a adoção da iniciativa privada, o aumento do comércio externo e a simplificação do idioma para facilitar o contato com os estrangeiros. "O processo de transformação da China teve a ver com a intenção de se trabalhar para ampliar a riqueza, ao invés de se dividir a pobreza", falou o palestrante. 

Pomar, dono de vasta experiência profissional com os chineses, destacou diversos aspectos do país. Um deles foi o agronegócio. Em função de sua urbanização acelerada a partir do final dos anos 70, a China virou um importante comprador de produtos da terra. "Isso representa um mercado significativo para o Brasil, que apresenta capacidade impressionante de aumentar sua produção agrícola", destacou Pomar. 

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