Festival América do Sul | Da Redação/Com Notícias MS | 20/08/2015 16h32

Vencedora do Grammy Latino, Falamansa será destaque em Corumbá

Compartilhe:

Dona de hits que marcaram o Brasil no início dos anos 2000 – “Xote dos milagres”, “Xote da alegria”, “Rindo à toa”, entre outros –, a banda de forró Falamansa é a atração principal da noite de sábado (22) no 12º Festival América do Sul Pantanal. O evento será realizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul nas cidades de Corumbá e Ladário, no Brasil, e Puerto Suárez e Puerto Quijarro, na Bolívia, entre os dias 20 e 22 de agosto.

Com 17 anos de carreira, o grupo foi um dos responsáveis por disseminar o forró por todo o Brasil. Em novembro do ano passado, a banda foi a vencedora da 15ª edição do Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras” com o CD “Amigos Velhos”.

O vocalista da Falamansa, Tato, conversou com a equipe da Subsecretaria de Comunicação (Subcom) do Governo do Estado, pela internet, e falou com um pouco sobre a expectativa de cantar para o público das América Latina na Praça Generoso Ponce, em Corumbá, no próximo sábado (22). Confira a conversa:

Subsecretaria de Comunicação: O Falamansa é uma das bandas pioneiras do forró moderno, que democratizou o estilo por todo o País. Como é ser responsável por essa popularização?

Tato: Acredito que o que fizemos não foi modernizar o estilo. Nós simplesmente reproduzimos algo já muito antigo e que estava esquecido dentro da cultura brasileira. Isso foi parte de um movimento, feito pelos jovens e graças aos trios mais antigos que seguraram a bandeira do forró pé de serra nos tempos difíceis até que chegasse a nós.

Subcom: O Festival América do Sul tem o ideal da troca de culturas e o forró, apesar de ser um ritmo tradicional do Nordeste, é bastante apreciado pelo povo de Mato Grosso do Sul. Qual a importância dessa diversificação de estilos musicais?

Tato: Isso é um reflexo do Brasil. Um país com uma diversidade musical enorme onde suas culturas deixam de ser regionais e passam a ser compreendidas como nacionais. É preciso dessa troca para que elas coexistam e até para que delas apareçam novos estilos musicais.

Subcom: O que essa troca de cultura representa para o grupo?

Tato: Para nós é um aprendizado. Me sinto indo para uma conferência onde podemos nos interar sobre o que está acontecendo na cultura de outros países e espero dar nossa contribuição nessa troca.

Subcom: De alguma forma ajuda ou influencia no trabalho da equipe?

Tato: Sem dúvida. Estamos sempre buscando essa interação com outras culturas para enriquecermos nosso conhecimento. Isso é muito importante para que nosso trabalho se recicle a cada disco.

Subcom: O que o público do Festival América do Sul Pantanal pode esperar do show do Falamansa?

Tato: Nosso show, que traz algumas canções do mais recente trabalho “Amigo velho”, ganhador do Grammy Latino, é todo feito para relembrar a carreira de 17 anos da banda. Todas as canções que fazem parte da nossa história estarão presentes no repertório.

Subcom: Qual música não pode faltar no repertório?

Tato: Temos a alegria de trabalhar com um repertório autoral muito forte. “Xote dos milagres”, “Rindo à toa” e “Xote da alegria” sem dúvida são muito marcantes para as pessoas e não podem ficar de fora.

Subcom: Deixe uma mensagem para o público de vocês.

Tato: A mensagem é de agradecimento. Pelo carinho e respeito que todos têm com a banda. Uma banda que é fiel aos seus objetivos desde o início, mantendo o mesmo estilo, respeitando a musicalidade do autêntico forró de zabumba, triângulo e sanfona, mantendo também a mesma linha de composição buscando levar o bem, a alegria, a motivação e o amor através das canções, mesmo num mercado que já não se preocupa com isso, banaliza as letras e atropela as tradições, só seria possível com esse apoio dos nossos fãs que acreditam na nossa proposta.

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS