Festival América do Sul | Da redação | 28/05/2018 10h10

Puerto Candelária faz o público do Fasp dançar ao ritmo mais rebelde da cumbia

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Se apresentando pela segunda vez no Festival América do Sul (Fasp), depois de onze anos e com nova formação, o grupo colombiano Puerto Candelaria abriu o show principal da noite de sábado com Daniela Mercury e preparou o público para acompanhar o ritmo alucinante da cantora baiana. Comandado por Juancho Valencia, a banda se sustenta na cumbia, tradicional ritmo do seu país, com forte percussão e vocal afinado.

Por cerca de uma hora, Puerto Candelaria demonstrou que as mudanças – saiu o percussionista Juan Guilhermo Aguilar e entrou a vocalista Magaly Alzate – não alteraram a proposta musical mais audaz, controvertida e inovadora dos últimos tempos na Colombia. Uma exploração de sons que transpassam as fronteiras e ganha receptividade do público d o festival. A plateia na Praça Generoso Ponce dançou e se encantou com os convidados.

No ritmo do Chucu chucu

Com uma leitura mais ousada, rebelde e underground dos gêneros tradicionais da Colômbia, com o chucu chucu e cumbia, passando pelo rock e jazz, o grupo foi um dos destaques desta edição do Fasp, em Corumbá. O público logo se identificou com os ritmos fronteiriços e acompanhou a coreografia da banda, formada por Sargento Remolacha (Juancho Valencia), El Caballero del Baixo (Eduardo Gonzalez), Maga la Maga (Magaly Alzate), Barromán (Cristian Rios, trombone) e Diggy El Niño (Eduardo Didier, bateria).

O líder Juancho Valencia, que cuida dos arranjos e toca teclados, disse que o novo convite dos organizadores do Festival América do Sul foi “um presente” para o grupo, que chega a cinco CDs e um DVD ao vivo, produção discográfica considerada um documento fundamental para a música e cultura da Colômbia. “Participar desse festival, o qual não se tem igual em outro país da América do Sul, é uma grande honra, nos permitindo divulgar e compartilhar nossa cultura”, disse ele.

Além de Corumbá, Puerto Candelária já se apresentou em outras regiões do Brasil, como Recife (2010) e São Paulo (2015), e rodou o mundo, com concertos em Amsterdam (Holanda), Espanha (Festival de Jazz de San Sebastián), China (Expo Shangai), Buenos Aires (Argentina), Estados Unidos (Global Fest, em Nova Iorque; e Kennedy Center, Washington, e Grand Performances, em Los Angeles), Canadá e Panamá.

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