Festival América do Sul | Da Redação/Com Assessoria | 04/05/2013 15h29

Crianças e adultos se divertem com apresentação circense ao ar livre

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Nada de lonas ou cadeiras marcadas. O show encanta mesmo pelo improviso de sentar no chão da praça para acompanhar o espetáculo de circo Mímeses da Cia Arte Negus e arrancar gargalhadas de adultos e crianças.

O espetáculo apresentado na Praça da Independência contou a história de um circo falido que utiliza de vários artifícios para salvar o negócio. O circo Mímesis é a maior imitação de espetáculo da terra. Falido, o dono do circo, Manomagi, contrata dois palhaços que não falam português e vieram do longínquo país Blablisnikov para serem os "quebra-galhos" de seu empreendimento.

As trapalhadas dos palhaços Kambito e Kambota, a cada alfarrábio recebido por Manomagi com notícias do abandono das atrações, que por falta de receber salário deixaram o circo, dão o tom de comédia no espetáculo. John Silver, o pistoleiro mais rápido do oeste; Babaca Salibaba Nalama, o monge místico e Serafina, a pulguinha malabarista abandonam o circo. Para dar um jeitinho surgem as ideias fantásticas para substituir as atrações.

Os atrapalhados palhaços fazem de tudo e conseguem salvar o circo da falência. Um espetáculo feito para o povo e pensado no povo diante das atitudes que as pessoas não fazem no seu cotidiano, segundo Eliane Guarani. "O que você não faz na sociedade o palhaço tem a liberdade de fazer", diz a atriz que interpreta a palhaça Kambota.

Corumbaense, ela veio pela primeira vez apresentar o espetáculo na sua cidade. Depois de levar o trabalho a várias cidades, voltar à terra natal é um presente e uma honra. "Corumbá merece todo este festival e este povo absorve muito bem tudo isso. Apesar de ser uma cidade pequena é muito cosmopolita. O Festival América do Sul mostra essa mistura de raças, do pantaneiro, do ribeirinho, do carioca que Corumbá tem", descreve Eliane.




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