Festival | Da Redação/Com Assessoria | 20/07/2013 18h51

Paralamas cantarão 30 anos de Sucesso no FestinBonito 2013

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Com mais de 30 anos de carreira, atravessando gerações e tida como uma das mais populares e conhecidas bandas de rock nacional, os Paralamas do Sucesso vão sacudir o público do 14º Festival de Inverno de Bonito com suas músicas que há décadas agitam o Brasil. O show será realizado no palco da Grande Tenda, às 23 horas, na sexta-feira, dia 2 de agosto.



Os Paralamas têm comemorado esta longa história fazendo aquilo que mais gostam de fazer: tocando ao vivo. “A alegria é estar no palco com amigos que compreendem com exatidão o que querem fazer”, diz Herbert Vianna. Ele estará acompanhando dos músicos Bi Ribeiro, João Barone, o tecladista João Fera e a dupla dos sopros Bidu Cordeiro e Monteiro Júnior.



Tocar junto, claro, é tocar os maiores sucessos desses 30 anos – e ainda algumas músicas que mereciam mais atenção (“pelas quais a gente ainda se entusiasma”, diz Herbert) – mas também é dar um jeito de voltar ao início. “Ao chegar nessa marca, a gente se lembrou de como era na gênese da coisa, quando a gente lançava mão das influências”, conta Barone. Nos primórdios da banda, não havia nem bastante repertório próprio para preencher um show. Os Paralamas, então, tocavam música alheias. Nada mais justo poeticamente que isso ressurja “em doses homeopáticas, não viramos uma banda de covers”, ressalta Barone na comemoração.



Talvez a maturidade tenha chegado bem cedo aos Paralamas, não muito tempo depois de shows na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, no bar Western, no Circo Voador, tudo em rápida sucessão no começo dos anos 80. Se, naturalmente, os LPs “Cinema mudo” e “O passo do Lui” eram trabalhos de formação, empolgados por uma energia pós-punk e pós-adolescente, o blockbuster “Selvagem?” já apresentava uma banda surpreendentemente cascuda em 1986. Desde então, a peteca jamais caiu.



O segredo dessa eterna juventude talvez esteja no fato de que os Paralamas nunca se levaram a sério, sempre se ironizaram o tempo inteiro. “Temos um serrote de salto alto”, declara Barone. “Não temos presunção diante dos fãs, mas gratidão.” Essa leveza também permitiu que nessas três décadas os Paralamas se tornassem a banda brasileira que mais mudou – permanecendo fiel à sua essência e à sua convicção. Não há um disco deles que seja similar ao anterior. “Muitas dessas mudanças de fase se devem ao Herbert, à sua capacidade de mudar, de não querer se repetir”, explica Barone. “Desse jeito, fazer 30 anos pode não ser nem um pouco complicado”, finaliza.

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