Festival | Da Redação/Com Dourados News | 07/10/2013 10h36

Miguelito está confirmado no Bonito Blues e Jazz Festival

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Falar de um personagem que abriu portas, janelas e tudo o que foi preciso para que a boa música, o rock e outros estilos pudessem ter espaço aqui no Estado e ainda por cima, toca piano, violão, guitarra e bateria, é compositor, produtor e arranjador, no mínimo, é uma tarefa gratificante. Estamos falando de Miguelito, conhecido e respeitado músico de Campo Grande, que vai abrir a segunda noite (dia 15 de novembro) da programação do Bonito Blues e Jazz, que será realizado no período de 14 a 16 de novembro, no Espaço Madeiral, que fica bem no centro da capital do ecoturismo brasileiro.
O evento que está sendo organizado pelo Bonito Sounds e Agita Bonito, conta com patrocínio do FICMS e vem gerando muita expectativa junto ao público não só de Mato Grosso do Sul, mas de várias partes do Brasil, que deverá comparecer em grande número na cidade de Bonito durante o seu acontecimento. O pioneirismo da proposta aliado a uma programação criteriosa, vai garantir a todos aqueles que curtem blues e jazz, uma temporada que promete marcar época.

O talentoso e respeitado Miguelito vai subir ao palco do festival, na noite do dia 15 de novembro para mostrar que sem a música, vida seria um erro. O que poderia parecer uma missão ingrata, para ele soa como uma tarefa cotidiana. Afinal, sua irretocável musicalidade com gosto de jazz e aroma de bossa nova, sempre gerou um som instrumental de altíssimo nível e ele não é um dos maiores expoentes da música de Mato Grosso do Sul, por mero acaso.

Jaime Miguel Barrera, o Miguelito, 59 anos de idade é responsável por muitas conquistas verificadas na cultura de Mato Grosso do Sul. Como representante mais novo de uma família de músicos, o garoto Miguel iniciou seus estudos no Violão Clássico aos onze anos de idade. Aos dezoito iniciou-se no Piano, e paralelamente tocava bateria em bailes numa banda de Rock, o qual era proibido pelo seu professor de Música Clássica.

Após alguns anos na vida da música, a paixão pela música instrumental, principalmente pelo Jazz, pela Bossa Nova, a busca por novas experiências e seu grande talento nato para composições, conduziram Miguelito a desenvolver um trabalho próprio voltado à criação de música instrumental da mais alta qualidade.

O primeiro disco de Miguelito, ainda em vinil, lançado em 1992, levou o nome de Miguel Tatton Instrumental, que contou com a participação do saxofonista de Jazz, o francês Idris Boudrioua, que estava no Brasil para o Free Jazz Festival, além de outros convidados: o guitarrista Nelson Chagas e o saxofonista Ivan Meyer.

Com constantes viagens e redescobertas no mundo da música, Miguelito só voltou a gravar em 2004, quando lançou seu segundo álbum, agora um CD, Miguelito Instrumental, com a participação dos trompetistas Márcio Montarroyos e Daniel Dias, e mais uma vez a presença de Idris Boudrioua. Neste CD, Miguelito contou com seus dois filhos, Alexandre Artioli no baixo e Erik Artioli na bateria.

Ele conduz, atualmente, o trabalho intitulado Amazonia, composto, até o momento, por nove faixas, nas quais aparecem novamente seus dois filhos, o saxofonista austríaco Robert Friedl, o contrabaixista Celso Pixinga, o baterista Victor Beltrami, o tecladista Otávio Neto, os contrabaixistas, Antônio Porto e Alex Mesquita e o guitarrista paraguaio Orlando Bonzi. E também desenvolve trabalhos musicais para filmes, sendo que duas de suas músicas foram escolhidas como trilhas sonoras em Los Angeles.

Como produtor, ele desenvolveu um projeto de Soul Music (Amigos do Soul)

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