Festa | Da Redação/Com Campo Grande News | 28/10/2013 15h54

Festa itinerante leva reggae para o meio da rua

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O compasso marcante do som que sai do vinil se une a potência alta dos amplificadores na festa “Rockers Sound System”. O evento do fim de semana, reuniu cerca de 200 pessoas.

Nada de som alto na Afonso Pena, hábito comum do campo-grandense. O local escolhido foi o prédio da antiga rodoviária da Capital, com reggae para ouvir e outras músicas no ritmo jamaicano para louvar a “Jah”.

A festa itinerante com altos falantes, e que ocupa espaços públicos da cidade, começou há dois anos, mas a ideia original não é tão recente, ela faz parte da cultura jamaicana, desde os anos 1950. O país è berço de ritmos como ska, rocksteady e reggae music, entre outros.

Um dos colaboradores do projeto, Diego Manciba, que também é proprietário do “Rockers bar”, conta que para a ideia dar certo, no mesmo modelo jamaicano, ele e alguns amigos construiram até um sistema de som. 

São 4 caixas que ficam no chão. A captação de notas graves pelo equipamento é uma forma, segundo Diego, de sentir a música com mais vigor, característica deste tipo de movimento, que se tornou universal para os amantes do reggae.

O analista de sistemas Daniel Rebel, de 30 anos, conta que há dois resolveram fazer o alto falante, que evidencia as vabrições do estilo musical. "Nós alugavamos, entã fizemos o nosso", comenta. 

Além da música, MCs tomam conta do microfone e elaboram mensagens sobre a positividade, o cotidiano e a natureza – atributos geralmente aclamados por quem vive o estilo “roots”.

Quem segue o reggae até como religião, diz se alegrar em ver o movimento ganhar forma em meio a urbanização. "Já fui em festa assim em outras cidades, e não imaginei que em Campo Grande pudesse ter seguidores do reggae, acho lindo", conta, a estudante Maria Rita Azevedo, de 22 anos, que veio do Rio de Janeiro há 11 meses. 

A primeira edição da festa “Rocker Sound Systers” começou há cinco anos, mas era realizada em espaço fechado e a entrada era cobrada. “Na rua todos podem ir, até sem dinheiro, além disso, permite a vivência do lugar”, explica Diego.

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