Exposição | Da redação | 27/09/2017 06h16

Exposição “Eu Ouvi, Eu Li, Eu Vi…” enfoca elementos da Cidade Morena no Centro Cultural

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O Centro Cultural José Octávio Guizzo, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, inaugura nesta quarta-feira (27 de setembro), às 19 horas, a exposição “Ibirocai – Eu Ouvi, Eu Li, Eu Vi…” dos artistas visuais Israel Zayed e Leonn Gondin. A mostra, que ficará aberta ao público na sala Ignês Corrêa da Costa, é gratuita.

A exposição propõe um passeio ilustrado através de esculturas exclusivas, fotografias e ilustrações apresentadas no livro “Ibirocai – Contos Ilustrados”, que aborda a Cultura Popular de Campo Grande, com enfoque em elementos da Cidade Morena. O evento contará ainda com contação de histórias e degustação da culinária regional ao som de um bom Chamamé.

Contos, histórias, causos e lendas de Campo Grande serviram como evidência ou alimento para os trabalhos, entrelaçando o passado e presente por meio de instrumentos que utilizam luz, linhas, cores, materialidade, formas e sentidos – assim como os personagens imaginários – vão compondo obras que buscam demonstrar a cultura híbrida e abrangente da região.

Neste caldo cultural, indígenas, paraguaios, japoneses, árabes, mineiros, portugueses, gaúchos entre tantos outros, fizeram com que os saberes e patrimônios, particulares e coletivos continuem presenteando Campo Grande com características tão particulares.

Significado – Ibirocai – de significação guarani “águas que rolam”; das águas que pela expressão popular “não movem mais moinhos”, mas abrem caminhos para novos tempos; de outrora, hoje e amanhã; da vida que anseia mudança; da herança, cultura e tradição; da modernidade e da evolução; e o florescer da cidade de Campo Grande as margens dos rios Prosa e Segredo.

O grupo de pesquisa idealizador do projeto Ibirocai é formado, em sua maioria, por professores de arte que sonharam um dia com sua primeira publicação literária. Leonnardo Vieira, de nome artístico Leonn Gondin, é o organizador e proponente do projeto financiado pelo FMIC (Fundo Municipal de Investimento Culturais).

Natural de Barra do Garças (MT), é professor de Artes Visuais é formado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e desde cedo mostrou ter domínio sobre as artes. Desponta como artista regional trazendo consigo uma bagagem de exposições e premiações. Em suas mãos também estiveram as contribuições ilustrativas do livro, junto a outros profissionais.

Serviço – A exposição estará aberta à visitação de terça a sábado, até meados do mês de outubro. Mais informações podem ser obtidas no Centro Cultural José Octávio Guizzo, que fica na Rua 26 de Agosto, 453, entre a Calógeras e a 14 de Julho ou pelo telefone 3317-1795.

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