Exposição | Da redação | 02/10/2018 09h01

Exposição “A impressão que fica” apresenta gravuras de acadêmicos de Artes Visuais

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Até 2 de novembro poderá ser visitada no Espaço de Exposições Temporárias do curso Artes Visuais a mostra “A impressão que fica”, com obras desenvolvidas no Laboratório de Gravura, espaço para fomento e desenvolvimento das técnicas da gravura e mediação do exercício criativo para descoberta de novas poéticas de expressão.

A mostra tem a curadoria do professor Rafael Maldonado e reúne trabalhos dos acadêmicos Bruno Ratier, Camila Calolinda, Enzo Hiroyuki, Isabela Barreto, Isadora Maria Padial, Julia Alves, Jessica Arantes, Juliane Franca, Lucas Braz, Maria Laura Corrêa, Maria Luiza Guedes, Marcela Amaral, Mayckon Mota, Natalia Gassner, Natalia Hirata, Poppy Carpio, Thais Soares Vieira, Yuri Benites.

Segundo o professor Rafael, gravura é a linguagem artística que utiliza matrizes de linóleo, madeira, pedra ou metal, nas quais as imagens são gravadas e depois impressas em papel, fornecendo, como carimbo, a reprodução de cópias dessas imagens.

“A técnica exige precisão na maneira de gravar a matriz, uma vez que cada detalhe, cada área elaborada aparecerá de forma definitiva e invertida na cópia impressa. Comporta uma complexidade que determina um ritmo próprio de trabalho, com sistematização nos gestos na hora de talhar a matriz e no ato da impressão. Exige do gravador disposição para se adaptar aos desafios dos procedimentos de gravação no tempo exato que o trabalho exige, para cada etapa de elaboração da obra, imprimindo e avaliando as cópias de teste, e, quando necessário, refazendo todo o processo sem buscar obter resultados imediatos”, explica o professor.

E é no instante da impressão da matriz, afirma Rafael, que se revelam os elementos específicos de cada modalidade gráfica e a maneira que foram explorados para criar o campo visual da imagem. “É quando o processo se concretiza, permitindo ao gravador avaliar as decisões tomadas durante a execução do trabalho. Gravura é uma modalidade artística intimista, quase sempre monocromática e de pequenas dimensões. Contudo, tem presença potente entre as linguagens da arte na atualidade, mantendo sua força estética e se adaptando aos procedimentos da produção contemporânea”, completa.

A mostra está no Espaço de Exposições Temporárias do curso Artes Visuais, no térreo da Unidade 8/UFMS.

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