Eventos | da redação/com MidiaMax | 20/11/2014 18h15

Ibiss promove empoderamento das mulheres quilombolas

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Campo Grande (MS) -Quando se fala em empoderamento das mulheres, muitas perguntas vêm à cabeça. O que é exatamente essa palavra que vem sendo tão usada quando se fala de igualdade de gênero, por exemplo. Do inglês, empowerment, a palavra significa uma ação que promove uma consciência que ultrapassa a tomada de iniciativa individual de conhecimento e a superação de uma realidade em que se encontra.


E é exatamente isso que as oficinas, promovidas pelo Ibiss (Instituto Brasileiro de Inovações pró-Sociedade Saudável), com apoio da (Seprir) Secretaria de Políticas de Promoção da igualdade Racial, e parceria do Coletivo de Mulheres Negras de MS, procura com as oficinas lúdicas que está promovendo com mulheres de três comunidades quilombolas de Mato Grosso do Sul.


Em Campo Grande, na Comunidade São João Batista; em Jaraguari, na Furnas do Dionízio, e em Terenos, na Comunidades de Pretos, o instituto tem levado âs mulheres quilombolas mais que palavras. Como oficinas práticas, em que cada uma delas enxerga a sua própria realidade, o Ibiss busca possibilitar a aquisição da emancipação individual, e assim dar a liberdade de decidir e controlar o próprio destino com responsabilidade e respeito ao outro.


A socióloga Lidiane Kasiorowsky Borges, de 32 anos, explica que as oficinas tratam de temas que vão ajudá-las a promover este empoderamento, e juntamente com suas famílias e comunidades possam vir a atuar politicamente, com autonomia, criatividade na defesa e na garantia de seus direitos individuais e coletivos.


Para isso, cada oficina explora temas como “Vida em Grupo”, “Realidade étnico-racial e de gênero no Brasil”, “Direitos Humanos e Sociais”, “Ética e Cidadania”, “Diversidade, Igualdade e Diferenças”.


Já em um segundo momento, haverá um intercâmbio entre as comunidades, para que possam trocar as experiências individuais e o que aprenderam durante as oficinas. “Algumas dessas comunidades nunca se visitaram, não se conhecem, apesar de terem realidades tão semelhantes. Essa troca objetiva contribuir para que cada uma se compreenda melhor”, diz Kasiorowsky.

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