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Eventos | da redação/com MidiaMax | 13/11/2014 14h47

Hoje tem mais um "Ocupaço"

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Campo Grande (MS) - Mais um ‘Ocupaço’, em frente ao Paço Municipal, está marcado para esta quinta-feira (13), às 18 horas. Desta vez, juntamente com a ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação), o Fórum de Cultura prepara novo protesto artístico em frente ao teatro que há mais de 20 anos deixou de ser palco de artistas para se transformar em salas de órgão público.

O show-protesto, como foi denominado este ‘Ocupaço’, está sendo feito em conjunto, já que nesta semana Cultura e Educação se encontraram por diversas vezes na Câmara, na prefeitura e tomaram, segundo eles, “chá de cadeira” juntos do prefeito.

“Os líderes dos dois segmentos perceberam que enfrentam o mesmo problema: a prefeitura não está cumprindo leis fundamentais de investimento na educação e cultura. A dificuldade em ver o cumprimento de uma lei que valorize seu trabalho fez com que profissionais da cultura e da educação se unissem na luta pelos seus direitos”, diz o Fórum da Cultura.

Enquanto que a Educação cobra o pagamento do piso para 20h do magistério, a Cultura quer o cumprimento de 1% do Orçamento. Ambas as cobranças estão regulamentadas em leis municipais, contudo a prefeitura alega não ter recurso para cumpri-las.

Presidente do Fórum de Cultura de Campo Grande, Vitor Samudio, diz expressar aos professores apoio irrestrito do movimento cultural à greve da REME e convida a categoria para unir forças. “Eu estou aqui para dizer que a cultura apoia totalmente o movimento de vocês, até porque também estamos na luta pela garantia do investimento em cultura, previsto em lei, mas que o prefeito não está cumprindo”, declara.

Já o presidente da ACP, Geraldo Gonçalves, por sua vez, afirma que o magistério se solidariza com os profissionais da cultura. “ACP não é uma entidade isolada dos demais movimentos sociais e nós, professores, não podemos deixar de perceber e nos solidarizar ao movimento da cultura, afinal, os artistas estão reivindicando a mesma coisa que nós: o cumprimento da lei”, finaliza Geraldo. 

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