Eventos | Uol | 08/12/2015 15h21

Comic Con prova que Brasil é mais "nerd" do que se imagina

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A segunda edição da CCXP (Comic Con Experience), que ocorreu entre quinta (3) e domingo (6) no São Paulo Expo, na capital paulista, provou que o Brasil é mais "nerd" do que se imaginava. A convenção, que cresceu de tamanho do ano passado para cá, reuniu cerca de 120 mil pessoas nos quatro dias em um espaço de 55 mil metros quadrados.

Se não foi épica, conforme anunciado no slogan da CCXP, a feira chegou perto. No ano passado, muita gente criticou a falta de convidados de peso ou painéis relevantes, neste ano os fãs não tiveram do que reclamar. Teve "Star Wars", "Batman vs. Superman" e "Capitão América: Guerra Civil". Além, é claro de convidados, como Frank Miller, Adam Sandler, Misha Collins, Taylor Lautner, Evangeline Lilly e David Tennant.

Os fãs demonstraram uma determinação espartana para assistir aos painéis mais concorridos. Alguns chegaram às 22h do dia anterior, 12 horas antes da abertura dos portões, e ainda encararam outra extensa fila para conseguir entrar no auditório principal. Nos painéis mais concorridos, como os de "Capitão América: Guerra Civil" e "Star Wars: O Despertar da Força", assistiam à grande parte dos trailers de pé, urrando na aparição de cada cena empolgante como se comemorando um gol nerd.

Na parte das compras, embora o preço salgado tenha assustado algumas pessoas, a variedade de colecionáveis, livros e HQs fará o Natal dos nerds mais feliz. Tanto é que, alguns deles vieram para o evento carregando até malas de rodinhas só para guardar suas preciosas compras.

Quanto à infra-estrutura, a entrada dos fãs pelas catracas estava organizada, com espaço para a formação de filas coberto e longe do sol e sem correria. Dentro do evento, uma ampla praça de alimentação deu conta do recado sem a formação de grandes filas. Era possível também facilmente encontrar mesas para sentar. Os banheiros também aguentaram o tranco, mas algumas filas se formaram.

Já o acesso ao São Paulo Expo, que fica na saída de São Paulo para a rodovia dos Imigrantes, é complicado, pois só existe uma entrada para o evento, causando engarrafamento de quase uma hora todos os dias. Na saída, imensas filas se formavam para aguardar o ônibus que fazia o traslado para a estação Jabaquara do Metrô, ou os táxis.

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