Artes Plásticas | Jeozadaque | 25/10/2008 09h18

Marco apresenta três mostras individuais e uma coletiva

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O “Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul” (Marco), apresenta sua nova temporada de exposições. No total, o local abriga quatro exposições, sendo uma coletiva e três individuais. As exposições individuais apresentam trabalhos de artes plásticas, escultura e desenho, das artistas Ana Ruas, Helena Kanaan e Carla de Cápua. Cada artista exprime sua visão artística através de sua exposição. A artista Ana Ruas apresenta a mostra de telas “Era uma Vez…”, Carla Cápua exibe “Águas, bichos, matos: cores e texturas do Pantanal”, que traz obras reunidas ao longo de três décadas. As esculturas e pinturas, de caráter realista, são construídas de modo a privilegiar os detalhes da natureza, como a pelagem dos animais e a transparência das águas. “Através desses detalhes, propõe-se uma visão simples, porém sensível de nosso meio. Uma visão que não se limita à obviedade do clichê, mas que o transcende pela concretude de seu realismo – busca-se retratar a natureza como ela realmente é”, explica a artista. “As onças aqui representadas não são feras heróicas, mas descansam encolhidas; os céus aqui pintados não estão em constante pôr-do-sol, mas amanhecem e se monocromatizam ao sol do meio-dia”. Já a artista Helena Kanaan, apresenta a exposição “Impressões que re-im-pelem”, que faz parte de uma investigação que a artista do Rio Grande do Sul vem desenvolvendo há alguns anos com látex e litografia, e que se aprofunda agora nesta mostra junto a reflexões que Kanaan acompanha na pesquisa de doutorado no Instituto de Artes da UFRGS. A mostra coletiva com o título “Noites de Campo Grande”, traz o trabalho de oito artistas que através da fotografia retrata as noites da Capital. Assinada por Alexis Prappas, Bruno Romero, Eder Rocha, Fábio Kanashiro, Marcelo Sakamoto, Silverton Aguena, Vicente Bacelar e Virgílio Sabino, a exposição traz obras do grupo fotográfico “Amigos do Parque”, formado por fotógrafos profissionais e também amadores, que exercem diversas profissões e ofícios sem vínculo com a fotografia e que foram, ao longo do tempo, integrando-se ao grupo. A principal inspiração dos fotógrafos é a beleza natural da cidade de Campo Grande, em especial o Parque das Nações Indígenas. “O que o fotoclube Amigos do Parque hoje realiza é a busca pela valorização da fotografia como forma de expressão. A expressão imagética e a unidade que cada fotógrafo encontrou em uma mesma temática é que valoriza a importância do grupo dando crédito ao coletivo e ao individual. E o grupo agora deixa sua marca neste Museu, e assim como o Fotoclube Amigos do Parque tem este caráter criativo e aglutinador, esta exposição segue com o mesmo objetivo: de reunir para expandir”, comenta Afranio Pissini, fotógrafo pós-graduando em fotografia pelo SENAC-SP. A nova temporada de exposições segue até o dia 23 de novembro. O Marco está localizado na rua Antônio Maria Coelho, nº 6000, no Parque das Nações Indígenas. Mais informações através do telefone: 3324-7449.

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