Entrevista | da redação/com Júlia de Freitas | 22/10/2014 15h33

Giu Beto

Compartilhe:

Giu Beto

Campo Grande (MS) - Ainda hoje, o grafite muitas vezes é visto com "maus olhos" por se tratar de uma arte que tem como base a intervenção urbana. Com origem nos Estados Unidos, a arte vem consolidando espaço como arte verdadeira com o passar do tempo. Giu Beto é grafiteiro e acredita que essa arte é uma importante ferramenta para o desenvolvimento dos jovens.

 

Ensaio Geral: Quando você começou a grafitar?

Giu: Comecei em 2008 aqui mesmo em Campo Grande, mas conheci o graffiti em 2007 quando morei no Rio de Janeiro. Ao voltar comecei a pintar e foi o que me motivou a estudar mais sobre desenho e criação e me levou a cursar publicidade e propaganda. 

Ensaio Geral: Qual a importância da intervenção urbana na cidade?

Giu: O graffiti é também uma característica forte de cidades grandes ou que estão em desenvolvimento ou crescimento. Importância eu diria que como mais como arte contemporânea, porque vejo que representa muito esse movimento essa pulsação que a cidade grande tem que é inevitável de ser notada ou passar batido. 

Ensaio Geral: Como o grafite pode ajudar jovens da periferia em seu desenvolvimento?

Giu: Assim como eu fui impactado por essa arte, creio sim que o graffiti pode despertar o interesse pelo desenvolvimento e estudo, o crescimento do jovem em si, pois a evolução enquanto escritor do graffiti mostra outras portas e outras vertentes que o individuo pode desenvolver

Ensaio Geral: Não, tudo o que ocorreu e aconteceu no graffiti na cidade foi pela iniciativa dos priprios graffiteiro. Se houve algum movimento e a prefeitura "ajudou" ainda se mostrou interesse político ou tentou usar o graffiti como forma de banir a pixação, o que não existe.  Mas trabalhar o graffiti pelo graffiti em si, não houve ainda nada de notável que a prefeitura tenha apoiado. 


VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS