Entrevista | Da redação/com Júlia de Freitas | 28/07/2014 00h36

Alexandre Kenji

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Alexandre Kenji cantando e tocando uma de suas composições, Toque das Arábias

Alexandre Kenji

Campo Grande (MS) - Alexandre Kenji é estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e músico que vagueia entre o MPB e o Rock com composições próprias pelos bares da cidade.

Ensaio Geral - Como e quando começou a tocar violão e descobriu o gosto pela música?


Alexandre - Comecei a ter aulas de violão com onze anos de idade. O gosto pela música veio por causa da minha mãe. As influências do que ela escutava foi de grande importância na minha formação de uma identidade musical. Dai surgiu a vontade de tocar algum instrumento, que no caso foi o próprio violão. Já o canto veio de forma totalmente natural conforme fui aprendendo sobre o instrumento.

Ensaio Geral Você tem composições próprias? Quantas?

Alexandre – Sim. Até o momento tenho 17 composições

Ensaio Geral - Qual o gênero musical predominante em suas músicas?

Alexandre -  O gênero fica entre o mpb e o rock. As músicas variam muito de acordo com a mensagem que eu quero passar, por isso o estilo fica entre os dois gêneros. Cada música tem uma história diferente. Algumas mais românticas, outras mais críticas e algumas mais autobiográficas também. 

Ensaio Geral - Você considera a música como mais do que um hobby em sua vida?

Alexandre - Eu enxergava até há pouco tempo de que a música era apenas uma atividade de passatempo. Mas mudei de opinião quando comecei a tocar em alguns bares daqui de Campo Grande. Eu ouvia as pessoas cantarem músicas conhecidas do rock nacional e da mpb, e o sentimento de um músico ao ver as pessoas ao redor cantando é muito gratificante. Então, pensei no seguinte: “Não seria ainda mais gratificante ouvir essas pessoas cantando composições feitas por mim?” Foi assim que a música deixou de ser um simples hobby para ser um dos meus motivos de vida. 

Ensaio Geral - Quais são seus projetos futuros?

Alexandre -  Meus projetos futuros estão incluindo terminar a faculdade de Jornalismo na UFMS e trabalhar mais na divulgação das minhas músicas para outras regiões do país. Hoje, estamos vivenciando uma febre que é a música sertaneja e suas variações como o sertanejo universitário. Um dos meus objetivos principais é encontrar novos públicos e resgatar no rock nacional dos anos 80 suas letras envolventes para a realidade dos nossos dias e tentar desvencilhar um pouco o estereótipo de que no Centro-Oeste só se produzem músicas sertanejas. 

Ensaio GeralDescreva em algumas palavras o que a música significa para você

Alexandre -  Definiria a música como a melhor maneira de representar nossos silêncios.

Ensaio Geral - Você acredita que as entidades governamentais dão o incentivo necessário aos artistas regionais?

Alexandre - Sim, as entidades governamentais aqui no estado têm financiado os novos músicos, como exemplo, o programa “Talentos da nossa terra”, desenvolvido pelo próprio governo para a revelação de novos artistas e a gravação de suas músicas, o que ajuda muito nas possibilidades de abertura para os novos artistas e sua visibilidade.  

 

 

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