Debate | Da Redação/Com Assessoria | 14/06/2013 13h57

Movimento cultural de Campo Grande se reúne neste sábado para definir estratégias

Compartilhe:

O Fórum de Cultura de Campo Grande realizará no próximo sábado (15) uma assembleia geral para definir um posicionamento e possíveis ações em relação a indefinição da prefeitura e da Fundac sobre orçamento aprovado de R$ 3 milhões. Também entra na pauta a publicação dos editais do Fmic (Fundo Municipal de Investimento Cultural) e Fomteatro (Programa de Fomento ao Teatro).

Serão discutidos ainda o tombamento do canteiro central da avenida Afonso Pena e a 3ª conferência municipal de cultura que será realizada em julho na capital. A reunião é aberta e começa às 9h na sede do Mercado Cênico, na Rua Dr. Temístocles, 64, Complexo dos Ferroviários, Centro.

O movimento cultural há meses tenta uma audiência com o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), para definir questões sobre orçamento e publicação dos editais, mas que até o momento não recebeu nenhuma resposta às inúmeras solicitações de audiência.

Sábado o movimento irá avaliar a situação e definir novas estratégias e ações para os próximos dias. De acordo com o presidente do Fórum, Vitor Hugo Samudio, falta diálogo por parte do poder público.

“Tentamos durante todo esse tempo articular uma conversa com o prefeito para uma definição urgente, não tivemos nenhum retorno sinalizando uma audiência, estivemos abertos a conversar, na assembleia de sábado o movimento vai tirar novas ações, já que até o momento nossa abertura ao dialogo não foi aceita, apesar de todas as tentativas, a classe cultural já está impaciente com as indefinições”, pondera Samudio.

Durante a campanha eleitoral do ano passado Bernal assinou documento se comprometendo a disponibilizar R$ 3 milhões para os editais em 2013. Durante a votação do orçamento 2013 na Câmara foi aprovado uma emenda destinando R$ 3 milhões para o Fmic e Fomteatro.

Entretanto, um erro burocrático por parte do legislativo impossibilitou a publicação dos valores aprovados junto ao orçamento as emendas aprovadas pelos vereadores. O relator da peça orçamentária, Herculano Borges (PSC) reconheceu o erro, o presidente da Câmara Municipal Mário Cesar (PMDB) encaminhou um ofício explicando a situação ao prefeito, porém a prefeitura vê dificuldades em corrigir o orçamento.

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS