Circo | Jeozadaque | 25/02/2010 11h51

De Camarote: Áttila Gomes

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Áttila Gomes1Áttila Gomes é formado em biologia, mas há 10 anos participa do grupo regional de Choro, Agemaduomi. O grupo já passou por muitas mudanças na composição, a atual formação é: Adriano Praça (instrumentos de sopro), Orlando Brito (violão de 7 cordas), Marco Antônio (Cavaquinho), Thimoteo Lobreiro (percussão) e Áttila Gomes (vocal e pandeiro). Em entrevista ao Ensaio Geral, Áttila conta sobre a história do grupo. Confira. Ensaio Geral: Como surgiu a ideia de montar um grupo de choro? Áttila: Inicialmente nós tínhamos e temos ainda trabalho individuais, formações ecléticas, mas o grupo mesmo surgiu em 1995. Teve um projeto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que aconteceu no Horto Florestal e nós criamos um grupo para apresentar, voltado para o choro na época, daí surgiu o grupo, a partir desse evento. Ensaio Geral: O grupo é formado por pessoas de diferentes áreas profissionais. Como vocês se conheceram? Já eram amigos? Áttila: Eu, Marco Antônio e Thimoteo nos conhecemos aqui em Campo Grande mesmo. O Marco Antônio foi estudante de Medicina Veterinária na UFMS, eu trabalho lá e o Thimóteo era professor lá. Houve essa junção, primeiro como um trio, fazendo apresentações nos bares da cidade e logo depois, o Marco Antônio e o Thimoteo tiveram que viajar e acabamos nos dispersando, num período de 5/6 anos. Quando voltamos, surgiu a oportunidade de apresentação no Horto, então montamos o grupo com outros amigos que também gostavam muito de choro. Passado um tempo, lançamos o primeiro CD (Proezas / 2002), a seguir fizemos o segundo CD (10 Anos de Choro / 2006). Ensaio Geral: Aqui no estado o gênero musical Choro não é muito divulgado. Porque a escolha de vocês pelo Choro? Áttila: Todos os integrantes do grupo têm uma referência musical muito grande ligada ao choro e a música popular brasileira de uma maneira geral. Nós sempre ouvimos muitas músicas ligadas ao choro, as serestas, enfim, todos esses detalhes foram moldando pra que todos resolvessem trabalhar com esse gênero. Todos nos identificávamos com o estilo. Ensaio Geral: O que é e como surgiu a Confraria do Choro? Áttila: Surgiu da seguinte forma, nós fazíamos os ensaios do grupo no sábado a tarde sempre na casa de algum integrante. E aí o Adriano Praça, sedimentou a idéia de fazer os ensaios no domingo a noite, um horário mais folgado pra todo mundo, na casa dele. Os amigos sabiam que nos reuníamos ali e começaram a frequentar os ensaios. E foi assim, criou-se um barzinho pra atender as pessoas que ficavam ali assistindo. Ensaio Geral: O Agemaduomi continua se apresentando na Confraria? Áttila: Na verdade, hoje funciona como um bar musical. Então vão amigos nossos e tocam lá também, não só do choro, mas da bossa nova, do samba e do forró, como Maria Claudia e Marcos Mendes, Gilson Espíndola, Zézinho do Forró, etc. Ensaio Geral: O grupo tem preferência por algum artista? Áttila: Na verdade toda música popular brasileira. Toda vez que o grupo se apresenta tocamos os clássicos brasileiros que são pedidos, que são, "Tico-tico no fubá", "Carinhoso", "Flor Amorosa" que são músicas consagradas nesse estilo, mas temos músicas próprias que é o caso do 2° CD. O Grupo Agemaduomi continua ativo e fazendo shows. Informações e contatos para shows acesse: www.agemaduomi.com.br. Foto: Jéssica Machado Da Redação

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