Cinema | Da redação | 05/07/2018 08h17

​UFGD participa da ação independente Cineclubes Livres

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Como parte da 17ª Mostra do Filme Livre, realizada nos meses de abril e maio em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, agora começa a ação independente Cineclubes Livres, com mais de 170 exibições em todo Brasil, nos meses de julho e agosto.

Dourados (MS) participa do evento com sessões no Cineclube UFGD, dias 07 e 14 de julho, às 17h, no cineauditório da Unidade 1 da UFGD (Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso). Todos os interessados podem participar.

Serão exibidos gratuitamente filmes de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais, distribuídos em duas sessões: Sessão Longa Livre e Sessão Curtas Livres. A Sessão Longa Livre será neste sábado (07), às 17h, com o filme “Fernando” (Igor Angelkorte, Julia Ariani, Paula Vilela, 2017, RJ). Já a Sessão Curtas Livres será dia 14 de julho, com seis curtas: Historiografia (Amanda Pó, 2017, SP); Travessia (Safira Moreira, 5min, 2017, RJ); CorpoStyleDanceMachine (Ulisses Arthur, 2017, BA); A paz ainda virá nesta vida (Isabella Geoffroy, Nícolas Bezerra, 2017, RJ); A retirada para um coração bruto (Marco Antônio Pereira, 2017, MG) e; Talaatay Nder (Chantal Durpoix, 2016, BA).

O Cineclube Livres é a maior ação cineclubista em voga no país, há 11 anos levando filmes livres para mais gente Brasil adentro. De acordo com a organização da17ª Mostra do Filme Livre, o desejo é de, mais uma vez, expandir o alcance desse cinema vivo, que emerge à margem das leis de incentivo e do capital especulativo, livres na forma, livres no conteúdo, livres para fazerem suas pequenas revoluções.

A programação segue as melhores tendências da MFL#2018 com sessões que representam muito bem a dinâmica e multiplicidade da atual produção de cinema livre. O projeto da Mostra do Filme Livre nasceu no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro e o Banco do Brasil até hoje é o patrocinador do evento.

CONTATOS
cineclube@ufgd.edu.br
https://cineufgd.wordpress.com/
www.facebook.com/cineclubeufgd

SINOPSES
SESSÃO CURTAS LIVRES - O melhor da Mostra do Filme Livre de 2018
Duração da sessão: 57 minutos
Classificação indicativa: 14 anos

Filmes:
Historiografia (Amanda Pó, 4min, 2017, SP) *este filme é mudo

Travessia (Safira Moreira, 5min, 2017, RJ)
Utilizando uma linguagem poética, Travessia parte da busca pela memória fotográfica das famílias negras e assume uma postura crítica e afirmativa diante da quase ausência e da estigmatização da representação do negro.

CorpoStyleDanceMachine (Ulisses Arthur, 7min, 2017, BA) *premiado
"Ando por mistério, vivo por mistério [...] Nosso corpo é uma máquina, ou cuida ou sabe como é né?" Entre memórias da boate e relatos de resistências cotidianas; Tikal, importante personalidade do Recôncavo da Bahia, dança e afronta as normas.

A paz ainda virá nesta vida (Isabella Geoffroy, Nícolas Bezerra, 6min, 2017, RJ) *menção honrosa
Dois amigos, e a necessidade de fazer um filme sobre o cotidiano violento da favela aonde vivem.

A retirada para um coração bruto (Marco Antônio Pereira, 15min, 2017, MG) *menção honrosa
Ozório é um senhor que vive sozinho onde o Judas perdeu as botas, na zona rural de Cordisburgo-MG. Passa seus dias ouvindo rock no rádio, enquanto vive o luto da sua companheira. Até que um movimento no céu quebra sua solidão.

Talaatay Nder (Chantal Durpoix, 20min, 2016, BA) *premiado
“Talaatay Nder”, significa em língua Wolof “Terça feira de Nder”, é uma homenagem poética para as mulheres de Nder, na região do Walo, Saint-Louis, Senegal. Em 1820, as Rainhas de Nder, lutaram e escolheram o suicídio coletivo para escapar à escravidão e preservar a sua liberdade e dignidade. A história de Nder continua viva e atualiza-se na modernidade.

SESSÃO LONGA LIVRE - Um longa, uma sessão e nada mais será o mesmo
Classificação indicativa: LIVRE
Fernando (Igor Angelkorte, Julia Ariani, Paula Vilela, 71min, 2017, RJ)
O filme revela a vida de um professor-artista com 74 anos no Brasil hoje. Fernando é provocado a interpretar a própria vida, mesclando realidade e ficção. Diante de um grave problema de saúde, ele segue uma rotina preenchida de projetos e desejos na arte. "Firmemente ancorado na tendência de um certo cinema contemporâneo de explorar as fronteiras entre as construções documentais e ficcionais de cena, o filme permite dar um passo a mais nesse caminho por conta da ocupação do seu protagonista, que vive cotidianamente não apenas a arte de encenar, como a de ensinar a atuar. Essa construção em espelhos é que dá ao filme um caráter único e diferente nesse contexto de produção e investigação audiovisual, atingindo momentos profundamente comoventes numa carta de amor ao ofício do ator" (Festival Internacional Olhar de Cinema 2017 - Curitiba).

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