Cinema | Jeozadaque | 19/11/2009 09h09

MIS apresenta o penúltimo dia da Mostra de Cinema Joel Pizzini

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O Museu da Imagem e do Som (MIS), apresenta o penúltimo dia da “Mostra de Cinema Joel Pizzini”. Durante a mostra, serão exibidas produções cinematográficas de Joel, premiadas em concursos nacionais e internacionais. Em um dos documentários, o cineasta traz no elenco grandes artistas sul-mato-grossenses como Ney Matogrosso, Rubens Corrêa, Tetê Espíndola, Aracy Balabanian e Almir Sater. Atualmente, Joel é professor da Faculdade de Artes do Paraná, na disciplina de Documentário, e conselheiro da Escola do Audiovisual de Fortaleza. O cineasta também está preparando um documentário especial sobre a vida do cantor sul-mato-grossense “Ney Matogrosso”, que será exibido no próximo mês no Festival de Santa Maria da Feira em Portugal. A mostra será exibida em dois horários, às 15:00 e às 19:00 horas com entrada gratuita. Confira a programação e divirta-se aprendendo cultura por meio do cinema.   Quinta-feira (19/11) Horário: 15:00 horas   O Pintor SP, 1994, 60´ Documentário sobre a obra do pintor Iberê Camargo (1914-1994) que coloca em primeiro plano a oficina do artista, apreendendo a relação visceral entre o ímpeto criativo, a mão, o gesto e a cor. Prêmio: Prêmio Século XX – Mostra do Filme Livre (2007)   Enigma de um Dia SP, 1996, 17´ Um funcionário de museu – o vigia – motivado pelo quadro homônimo de De Chirico, é introduzido, através do cotidiano, no universo metafísico do pintor italiano. Prêmios: Melhor Filme – Festival de Gramado 1996 / Melhor Filme – Festival de Figueira da Foz (Portugal) (1997) / Seleção Oficial – Festival de Veneza (1997)   Horário: 19:00 horas   Retrato da Terra SP, 2004, 50’ Documentário de montagem narrado em primeira pessoa pelo cineasta Glauber Rocha, abordando sua defesa da expressão audiovisual e uma reflexão política a partir dos diálogos dos personagens de seus filmes. Co-direção: Paloma Rocha. Prêmios: Melhor Documentário – Jornada da Bahia (2004) / Melhor Documentário – Vitória Cinevídeo (2004)   Abry SP, 2003, 30’ Aos 84 anos de idade, Lúcia Rocha, mãe do cineasta Glauber Rocha, interna-se num hospital em São Paulo para fazer exames no coração. Ao receber a notícia sobre o risco que corria sua vida, Lúcia, lacônica, diz ao médico: “então, abre!”. Co-direção: Paloma Rocha. Prêmio: Melhor documentário – Festival “É Tudo Verdade” (2003)   Sexta-feira (20/11) Horário: 15:00 horas   500 almas RJ/MS, 2004, 109´ O filme recupera o universo mítico e existencial da cultura Guató, etnia milenar que chegou a ser considerada extinta na década de 1960 e vive hoje dispersa pelo Pantanal, apesar de ter reconquistado parte de seu antigo território nos anos 70. Com Paulo José e Matheus Nachtergaele. Prêmios: Melhor Filme – Festival do Rio (2005) / Melhor Documentário Latino-Americano – Festival de Mar del Plata (2005) / Melhor Documentário Latino – Cinesul (2005)   Horário: 19:00 horas   Caramujo-Flor SP/MS, 1988, 21’ Ensaio de ficção poética que reinventa o itinerário da poesia de Manoel de Barros, através de uma colagem de fragmentos sonoros e visuais. Elenco: Ney Matogrosso, Rubens Corrêa, Tetê Espíndola, Aracy Balabanian, Almir Sater. Prêmios: Melhor Direção – Festival de Brasília (1988) / Melhor Fotografia – Festival de Brasília (1988) / Melhor Montagem – Rio Cine (1989) / Melhor Filme (Júri Oficial) – Festival de Huelva – Espanha (1988)   Glauces – Estudo de um rosto SP/MS, 2001, 30’ Glauce era filha do rei. Glauce era rival de Medeia. Glauce é terra, navalha, carne, transe. Glauce era só. Glauce é rocha. Glauce era Glauce ou Glauce é Glauce. Prêmios: Melhor Filme e Melhor Montagem – Festival de Brasília (2001) / Melhor Pesquisa de Linguagem – Festival de Vitória (2002) / Seleção Oficial no Festival de Locarno – Suíça (2002)   Elogio da Luz RJ, 2004, 50’ Filmensaio sobre Rogério Sganzerla, um dos mais originais cineastas brasileiros, protagonista do movimento conhecido como “Cinema Marginal”, que inovou a linguagem do Cinema Brasileiro em fins dos anos 60. O filme parte da mais recente criação do cineasta, “Signo do Caos” (2003), para recriar a sua instigante trajetória artística, revelando o processo criativo de seus clássicos “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), “Sem essa Aranha” (1970), “A Mulher de Todos” (1969), e “Abismu” (1978). Co-direção: Paloma Rocha. O Museu da Imagem e do Som está localizado na Avenida Fernando Correa da Costa, n° 559, terceiro andar. Mais informações pelo telefone: 3318-9178. Por Luciana Navarro

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