Cinema | Da Assessoria | 24/04/2019 07h42

Estácio de Sá sedia cine debate sobre o filme Ser Tão Velho Cerrado

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Acadêmicos da Faculdade Estácio de Sá, campus Jardim TV Morena e campus central, assistiram, na noite do dia 16 de abril, o filme Ser Tão Velho Cerrado, do cineasta André D´Ellia. Na sequência foi realizado cine debate sobre a temática ambiental abordada no enredo e ainda questões ambientais locais.

Após a exibição do filme, os acadêmicos participaram de um cine debate que foi mediado pelo coordenador nacional da Frente Parlamentar de Vereadores Ambientalistas, o vereador por Campo Grande, Eduardo Romero (Rede) e pela presidente do Instituto Mamede, Simone Mamede.

O cine debate na Estácio foi organizado pela professora de Redação e Mídia Imprensa I, Lisa Rodrigues, com apoio do coordenador dos cursos de jornalismo e publicidade, Frederico Kochhann. Aproximadamente 80 acadêmicos dos cursos de comunicação e direito da faculdade também discutiram sobre os problemas ambientais de Campo Grande como, por exemplo, o assoreamento no lago do Parque das Nações Indígenas. ‘Tenho várias disciplinas na Estácio e sempre uso muito a temática meio ambiente e problemas ambientais locais’, explica a professora.

O filme retrata sobre uma comunidade de Chapada dos Veadeiros, em Goiás, que se viu obrigada a se unir para evitar que seu povoado fosse impactado com o crescimento desenfreado do desatamento da vegetação nativa em nome da expansão da fronteira agrícola e que poderia resumir a história dos moradores a apenas relatos.

Em novembro do ano passado o cineasta André D´Ellia esteve em Campo Grande, a convite de Eduardo Romero, para fazer o lançamento do filme, com exibição na Câmara de Vereadores, seguido de cine debate. Acadêmicos de várias universidades, ambientalistas e pesquisadores participaram do encontro.

Ser Tão Velho Cerrado é um documentário que mostra que a comunidade teve que buscar alternativas de desenvolvimento e para isto foi feito um plano de manejo que abriu diálogo entre a comunidade científica, agricultores familiares, grandes proprietários de terra e defensores do meio ambiente. O que parecia quase impossível aconteceu: conciliar interesses aparentemente incompatíveis.

O documentário deixa claro a importância do cerrado para manutenção da vida em todo País e não somente nas regiões que é típico. É bastante didático ao mostrar os estragos causados no solo com o desmatamento e o uso de monocultura por anos seguidos com suas altas concentrações de produtos químicos. Por outro lado, mostra a comunidade usando a se favor o que tem de melhor: a conservação como fonte de sobrevivência.

Serviço: Instituições que queiram promover cine debate com base no filme, podem entrar em contato com o mandato do vereador Eduardo Romero: 67 - 3316-1534.

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