Outros | Jeozadaque | 11/02/2010 11h07

Moinho Cultural aproveita Carnaval para ajudar família de alunos

Compartilhe:

O carnaval corumbaense está contribuindo para aumentar a renda de dez mães de alunos do Moinho Cultural Sul-Americano, escola de artes que funciona no porto geral de Corumbá. Elas integram a Cooperativa Vila Moinho e foram contratadas para confeccionar 1.500 fantasias das 14 alas da Escola de Samba A Pesada, do grupo de elite. O contrato do serviço foi assinado entre a agremiação carnavalesca e o IHP (Instituto Homem Pantaneiro), organização não-governamental gestora do Moinho Cultural. A cooperativa conta com a participação de senhoras que foram capacitadas em corte e costura no atelier do Ponto de Cultura, projeto do Ministério da Cultura. O curso de costureira e a cooperativa mudaram a vida das mães do Moinho. Elas têm realizado trabalhos para a própria escola, como a confecção dos figurinos usados pelos alunos no Moinho in Concert, em dezembro do ano passado, e se preparam para um novo desafio: produzir oito mil bolsas para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento. Novo mercado No ano passado, a Cooperativa Vila Moinho, em parceria com a Associação Amor Peixe, também de Corumbá, ganhou o mercado nacional: foram produzidas 800 bolsas de lona com detalhes do artesanato pantaneiro para a 2ª Conferência Nacional de Aqüicultura e Pesca, realizada em Brasília. A cooperativa está em franca produção para entregar as fantasias da Pesada, estendendo o trabalho, muitas vezes, para o período da noite. “Já estamos na fase da entrega das peças e a produção ficou impecável”, informa Wânia Alecrim, gestora da Vila do Conhecimento, setor que integra todos os projetos sociais em andamento na escola. Mães felizes Há três anos no Ponto de Cultura, onde chegou sem saber costurar, Josinele Rodrigues Silva, 48 anos, está feliz com o novo ofício. Ela, que morava na fazenda, onde o marido continua trabalhando de peão, diz que estava desempregada e agora tem sua renda. “Tem mês que a gente tira mais de um salário mínimo”, conta. Sua colega Glady Cepedes Benites trabalhava de doméstica e há um ano passou a integrar o projeto e a cooperativa. “Esse trabalho nos traz muita felicidade e tem ajudado muito no sustento da família. Além de tudo é muito prazeroso o serviço que fazemos”, afirma Glady, finalizando uma fantasia da ala das baianas da escola. Fonte: CapitaldoPantanal

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS