Brasileiros e bolivianos podem se inscrever no Moinho Cultural

Foi iniciada nesta segunda-feira a seleção de novos alunos, brasileiros e bolivianos, pelo Moinho Cultural Sul-Americano, cujo processo criterioso é feito por profissionais de dança, música e pedagogia, levando-se em conta também o perfil socioeconômico da família. Este ano, são oito candidatos por vaga para o período matutino. Para ingressar no projeto a criança deve ter de oito a dez anos de idade. A seletiva segue até o dia 20 e as vagas são divididas quantitativamente entre meninos e meninas. Atualmente, a escola de artes fundada em 2005 e mantida com o apoio da Vale conta com 300 alunos. Além da formação em dança e música, as crianças e adolescentes aprendem idiomas (português, francês, inglês e espanhol) e tem acesso a outras ferramentas, como a informática. Para ingressar no Moinho a criança deve estar devidamente matriculada no ensino formal. Durante o processo seletivo os inscritos são observados durante três dias, período em que se ambientam com a escola, que funciona no antigo moinho situado no porto geral, tem contato com os atuais alunos e os profissionais e com as atividades em música e dança. As aulas começam dia 1º de março. A disputa por uma vaga, segundo a diretora artística Márcia Rolon, expressa o sucesso do projeto e sua visibilidade no meio comunitário. Além da grade artística desenvolvida durante o ano, a escola envolve as famílias dos alunos, a maioria de baixa renda, com qualificação visando a melhoria de renda. O Moinho Cultural hoje é uma referência em inclusão social e exercício da latinidade. A seletiva segue até o dia 20 e as vagas são divididas quantitativamente entre meninos e meninas. Fonte: Capital do Pantanal