Programa Intercultural Guarani é promovido em Amambai
Na manhã desta quarta, 22 de junho, em Amambai, foi realizada a abertura do programa de Educação Intercultural Guarani, promovido pela Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Missão Evangélica Caiuá, através da Associação Linguística Evangélica Missionária (ALEM). Segundo informações da secretária de Educação de Amambai, Zita Centenaro, a proposta tem a finalidade de auxiliar os professores, coordenadores e diretores a elaborarem materiais na língua materna, bem como o currículo específico. Os projetos serão desenvolvidos pelo grupo de professores da ALEM, divididos em três módulos com encontros presenciais, sendo um trabalho voluntário. Nesta quarta, foram definidas as datas em que irão acontecer os encontros. A coordenadora de educação da ALEM é a professora Raquel Sueli de Almeida Alcântara e Silva que conta com o auxílio do professor Cristiano Barros. “Eles apresentaram o projeto para a secretária e aceitamos prontamente a proposta, que vem de encontro com as necessidades de todas as escolas indígenas; embora sejam escolas específicas, têm no seu currículo a língua materna, mas não possuem essa língua estruturada na forma de ser trabalhada com o aluno”, disse Zita. As escolas que irão receber o projeto são as escolas municipais pólo indígena MBO’eroy Guarani Kaiowá, MBO’erenda Tupã Ñandeva, Mitã Rory e a Estadual Indígena MBO’eroy Guarani Kaiowá. “Esse projeto virá despertar um novo caminhar na educação escolar indígena em Amambai; a estruturação da língua guarani irá nortear o trabalho dos professores indígenas”, completou a secretária. Ela conta ainda que a estruturação da língua materna será elaborada pelos próprios professores indígenas, sob orientação dos professores missionários da ALEM. Com isso, irá acontecer um resgate cultural, importante para a comunidade escolar indígena da cidade. “A escola indígena intercultural necessita de uma proposta pedagógica bilíngue com domínio na língua escrita e falada, pois a língua guarani tem sua estrutura na fala, faltando apenas a escrita”, explica Centenaro. De acordo com Zita, a Prefeitura e a Secretaria de Educação abraçaram a causa como um novo marco na educação indígena, pois pela proposta pedagógica, o regimento escolar deve ser escrito nas duas línguas e isso até o momento não era possível, pois não encontravam profissionais habilitados para realizar esse trabalho, de sensibilização e orientação aos professores. Da Redação
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