Artesanato | Jeozadaque | 18/08/2009 16h02

Casa do Artesão vendeu 30 mil no mês de férias

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A Casa do Artesão de Campo Grande vendeu no mês de julho R$ 30,6 mil reais. Entre as peças mais vendidas no local estão cerâmicas e outras peças com motivos da fauna pantaneira, como aves, ninhais e onças. Comparado ao ano de 2008, houve queda nas vendas, pois o registro do ano passado é de R$ 50,5 mil reais. O valor inferior de acordo com o Coordenador da Casa do Artesão, Oscar Veraldi, é em função de que este ano não tem Feira do Empreendedor, evento realizado de dois em dois anos, em que também são levadas peças da Casa. "De abril para cá, a crise talvez, a gente vem sentindo um pouco o movimento", diz Veraldi. Mas em compensação, as vendas dos últimos dois anos nos meses de janeiro, fevereiro e março cresceram. Um dos motivos seriam a participação em exposições fora da Casa. E no Salão de Turismo, em maio também obtiveram boas vendas. Em 2007 foram R$ 14 mil, passando a R$ 20 mil em 2008 e neste ano chegou a R$ 27 mil. Sobre a gestão da atividade, Veraldi diz que "nossa área infelizmente não é muito profissionalizada, não consegue se preparar para produzir contínuamente", porém ele acredita que se possa obter lucro com a venda de produtos. Ele explica que no local são vendidas peças de 1.300 artesãos, e que há projeto para que mais artistas do interior tenham também seus trabalhos expostos na Capital. Para dezembro, Veraldi tem expectativa de que as vendas subam dos R$ 30 mil reais registrados em 2008 para pelo menos R$ 35 mil. E dezembro, por não participarem de nenhum evento externo, é o mês mais representativo de venda na Casa. Questionado sobre a possibilidade de abrir aos finais de semana e feriados, Veraldi diz que não há projeto para isto. O que há, segundo ele, é uma possibilidade de que nos meses de julho e dezembro, de maior movimentação, o local abra também em horários alternativos. O que poderia acontecer a partir deste fim do ano. Em matéria realizada pelo site Ensaio Geral no final de julho, a presidente da Associação de Artesãos de MS (Artems) questionou sobre a necessidade de atendimento ao principal comprador do artesanato  sul-mato-grossense, que é o turista. Segundo Beatriz Soares, “a Casa do Artesão tem um defeito grave para o turista: fecha no sábado à tarde e só abre na segunda, às 8 horas”. O que de acordo com informações da Gerência de Desenvolvimento de Atividades Artesanais, que também é responsável pela Casa do Artesão dentro da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), isso acontece em função da falta de funcionários e porque o Governo do Estado vem cortando gastos. O Coordenador da Casa do Artesão concorda que o principal público do local é comporto por turista, quase 80%, mas que a cidade não deixa de oferecer artesanato aos visitantes, pois segundo ele há produtos na Praça dos Migrantes, Praça do Rádio Clube e Feira Central, em que as associações têm barracas. Por Rosália Silva

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