Artes | Da redação | 06/12/2016 15h00

Curso de Artes Visuais abre mercado de trabalho além da sala

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O curso de Artes Visuais abre o mercado de trabalho além da sala de aula, segundo a coordenadora Cláudia Ollé, da UNIGRAN. Ela explica que o acadêmico entra para se formar como professor ou arte educador licenciado, mas isso não quer dizer que ele esteja limitado profissionalmente.

De acordo com Cláudia, o profissional pode atuar como artista plástico, em produção cultural, em museus, em galerias, em ateliês, em oficinas de arte ou em agências de Publicidade. “Abre-se um leque de possibilidades de espaços não formais, além do ambiente de ensino formal”, garante.

O processo de criação, inclusive, para a coordenadora, é fundamental em qualquer área, por isso ela acredita que a arte deva ser trabalhada desde a educação inicial, por meio da sensibilidade. Ela se lembra de pesquisas realizadas nos Estados Unidos com grupos de crianças acompanhadas até a formação universitária, educadas com ou sem a disciplina. “Aqueles que tiveram esse entendimento tornaram-se profissionais com muito mais criatividade, discernimento e crítica do que os outros”, destaca.

A coordenadora lembra sobre as mudanças no ensino do país, enfatiza que a disciplina de Artes continua na educação infantil e há uma medida provisória para que não seja excluída do Ensino Médio, obrigatória anteriormente pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.

Além disso, Cláudia recorda os 32 anos da UNIARTE, evento que tem repercussão nacional. “Não se vê trabalhos como esses em nenhum lugar”, revela. A coordenadora cita a teórica Ana Mae Barbosa, a qual afirma que teoriza a arte, enquanto os acadêmicos e profissionais da UNIGRAN “fazem a prática como ninguém”. “É um processo de crescimento, de criação, como monitor, como mediador e enquanto grupo. É uma disciplina a mais do curso”, finaliza.

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