Festival Municipal começa com exposição de 119 artistas

VEJA MAIS

• Tronco de árvore no Centro de Campo Grande dá vida a Bugrinho
• Exposição “Se São João Soubesse” segue aberta ao público no MUHPAN
• Projeto Arte no Paço com obras de D'Bravo segue até dia 18

Campo Grande (MS) - Com o intuito de fomentar e divulgar a produção de artistas locais, hoje (17) começa o 1° Festival Municipal de Artes Plásticas de Campo Grande, no Armazém Cultural, a partir das 19 horas. Ao todo, 119 artistas plásticos terão seus trabalhos expostos, cada um com três obras. O projeto foi idealizado por Wenceslau Oliveira, César Afonso e Apres Gomes, sendo contemplado pelo Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (FMIC) com recurso de R$ 78.362,41. A mostra segue até o dia 17 de julho. A entrada é gratuita.

A exposição contemplará pintura, escultura e gravura. No último dia da mostra, três jurados avaliarão as obras e serão distribuídas premiações para os três primeiros lugares de cada umas dessas áreas, no valor de: R$ 4.000,00 para o primeiro lugar; R$ 2.000,00 para o segundo lugar; R$ 500,00 para o terceiro colocado. Além disso, serão premiadas com R$ 500,00 outras 21 obras.

Segundo o artista plástico Wenceslau Oliveira, a mostra com este grande número de artistas é necessária para a Capital, além de ser um desejo antigo. “Trabalho com arte há 30 anos e, junto com meus amigos decidi realizar o festival. É uma maneira de premiar e divulgar a produção de nossos artistas, uma oportunidade a mais para eles exporem seu trabalho. Além disso, é bom para que as pessoas possam conhecer melhor nossos talentos e possam consumir arte, entender que é uma necessidade humana”, explica.

Os artistas que participam da mostra se sentem animados. Para Joni Lima, que terá três esculturas sobre a demarcação de terras indígenas, liberdade sexual e feminina, é importante ter mais um espaço para expor seu trabalho e também elogiou o edital, “foi simples e coerente”. Já o artista plástico Yura, que apresentará três pinturas em forma de bolo, ressalta a importância da premiação. “É uma forma de profissionalização da arte e isso falta aqui”, frisa.

No próximo ano, Wenceslau pretende continuar com o festival, aumentando o número de categorias das obras expostas. “Nossa ideia é contemplar todos que queiram expor seu trabalho. Na próxima edição, queremos incluir outras categorias, como fotografia. Temos que aproveitar o momento que o FMIC ainda está aberto”, lembra.

A solenidade de abertura contará com a apresentação do violonista Marcelo Fernandes e músicos convidados.

Serviço:

A mostra será inaugurada nesta terça-feira, às 19 horas no Armazém Cultural, localizado no início da avenida Calógeras, próximo à Feira Central.