São elas, o prédio do Sebrae de Bonito, o prédio do Centro de Inovação do Sesi, e o prédio da Central de Atendimento ao Cidadão

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Arquitetura | Por Lucas Arruda | 17/10/2019 11h30

Projetos de MS estão na XVII Bienal Internacional de Arquitetura

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Três obras de Mato Grosso do Sul representarão o Estado no mais importante evento de arquitetura da América Latina, a XVII Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires, que começou nesta terça-feira (15) e segue até o dia 26 de outubro, na capital da Argentina.

São elas, o prédio do Sebrae de Bonito, o prédio do Centro de Inovação do Sesi, na avenida Afonso Pena e o prédio da Central de Atendimento ao Cidadão. As obras são assinadas pelo escritório Gil Carlos de Camillo Arquitetura. Este ano, os curadores da Bienal decidiram convidar também arquitetos com projetos em outros estados, fora do tradicional eixo Rio-São Paulo.

Gil foi convidado por um dos co-fundadores e curadores do evento, Vicente Wissenbach. “A curadoria escolheu o Sebrae de Bonito e me pediram mais duas obras. Decidi pela Central de Atendimento ao Cidadão e o Centro de Inovação do Sesi, por que são prédios que se relacionam em sua linguagem e conceito arquitetônico”, detalha.

Seus projetos se enquadram na arquitetura contemporânea que presa pela sustentabilidade e acessibilidade. “Hoje em dia a sustentabilidade e acessibilidade são um norte indispensável na arquitetura, não tem como pensar os projetos sem levar em consideração esses dois fatores”, explica o arquiteto.

Para Gil, ser reconhecido é muito gratificante. “Estou fazendo 30 anos de carreira e participar de mais uma exposição internacional vem como um presente. Dá uma boa visibilidade, o trabalho tem um alcance maior, abre perspectivas para outras exposições e outras oportunidades profissionais, além de divulgar a arquitetura sul-mato-grossense, que é muito boa”, pontua.

Bienal

Desde 1985, a capital da Argentina abriga uma das mais destacadas celebrações da cultura arquitetônica internacional, a Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires - um dos eventos mais importantes da região, pioneiro das demais Bienais do mesmo tema na América Latina.

A cada dois anos a cidade se transforma em um palco privilegiado para o diálogo sobre arquitetura, reunindo interessados e abrindo espaço para a realização de conferências com profissionais renomados mundialmente. Para a edição de 2019, a organização espera a realização de um número superior de conferências, debates e mesas redondas do que em 2017. Também conta com a participação de 15 países, a organização de 25 exposições temáticas, além de prever a presença de mais de 50 oradores e 30 mil visitantes.

Chamada de "Brasil: Outras Arquiteturas", a participação brasileira pretende apresentar projetos e trabalhos de arquitetos fora do tradicional eixo Rio-São Paulo, destacando as tendências regionais da arquitetura brasileira, normalmente pouco exibidas em mostras internacionais.

A relação dos profissionais e escritórios que estarão presentes compreende: Aleph Zero/Rosenbaum, vindos de Curitiba e São Paulo; Ricardo Monti/MOS, de Florianópolis; Meia Dois Nove, de Belém; Repsold Arquitetos, de Vitória; M2p Arquitetura e Engenharia, de Belém; O Norte­Oficina de Criação, de Recife; Traço Planejamento e Arquitetura, de Maceió; José Afonso Porto Carrero, de Cuiabá (MT); Rede Arquitetos, de Fortaleza; Marco Antonio Borsoi, de Recife; Gil Carlos de Camilo, de Campo Grande. Haverá uma homenagem especial ao arquiteto Demetre Anastassaskis (1948-2019), falecido este ano.

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