Tombamento da Catedral de Nossa Senhora da Candelária 

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Antiguidades | Com Prefeitura de Corumbá | 30/06/2021 10h50

Tombamento da Catedral de Nossa Senhora da Candelária

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O prefeito Marcelo Iunes destacou o tombamento da Catedral Nossa Senhora da Candelária como Patrimônio Histórico Material de Mato Grosso do Sul. O decreto, assinado pelo governador Reinaldo Azambuja, foi publicado nesta quarta-feira, 30 de junho, no Diário Oficial do Estado (DOEMS).

Marcelo Iunes agradeceu ao governador pelo reconhecimento. “O governador Reinaldo Azambuja é um grande parceiro de Corumbá e agradeço a ele pela sensibilidade. Ele tem um grande conhecimento da importância histórica e cultural da nossa Igreja Matriz não só para Corumbá, mas para todo o Mato Grosso do Sul. A Matriz de Nossa Senhora da Candelária é uma das mais antigas do Estado, foi construída por Frei Mariano no século 19 e, desde 2017, é patrimônio histórico e cultural do município de Corumbá”, ressaltou o chefe do Executivo corumbaense.

Decreto assinado pelo governador Reinaldo Azambuja e pelo secretário estadual de Cidadania e Cultura, João César Mattogrosso, determina o tombamento da centenária Catedral Nossa Senhora da Candelária, em Corumbá, como bem do Patrimônio Histórico Material de Mato Grosso do Sul. Em agosto de 2017, o Conselho Estadual de Cultura reconheceu o valor histórico da igreja, construída entre 1872 e 1877, e homologou o processo de tombamento.

Conforme o ato, o bem será inscrito no Livro de Tombo Histórico, de acordo com a Lei nº 3.522, de 2008, no qual são inscritas as coisas de interesses históricos, as obras de arte históricas e os documentos paleográficos ou bibliográficos. A tradicional igreja foi inicialmente declarada Patrimônio Histórico e Cultural pela prefeitura de Corumbá, em fevereiro de 2017, por meio do decreto nº 1.748, assinado pelo prefeito Ruiter Cunha de Oliveira.

O templo, um dos mais antigos do Estado, foi erguido com elementos da arquitetura eclética pelo polêmico pregador imperial Frei Mariano de Bagnaia em frente à Praça da República, onde se deu a heroica retomada de Corumbá durante a Guerra do Paraguai (1864-1870). Em seu altar, destaca-se um brasão da coroa portuguesa, o que indica as influências europeias no bem, e guarda também uma imagem de Nossa Senhora da Candelária, padroeira da cidade.

“Cercada de história que, reais ou não, alimentam o imaginário da população, criando vínculos memorialísticos e culturais, a igreja está inserida numa região próxima de outros prédios e monumentos que já tiveram seu valor histórico reconhecido”, manifestou-se o Conselho Estadual de Cultura em seu parecer pelo tombamento, há quatro anos. Sua construção gerou lendas ainda cultuadas envolvendo o bispo e a cidade, que o homenageia com nome de rua.

O prédio foi interditado em 2016, quando grande parte da estrutura de gesso do teto caiu, e a partir de então foi iniciado um longo processo de restauração e requalificação, que está em fase de conclusão pela prefeitura conta com aporte financeiro do Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura. As intervenções buscam valorizar a estética original e incluem pintura, piso, recuperação interna da torre, bem como sistema de sonorização e climatização.

Força-Tarefa

O prefeito Marcelo Iunes criou uma Força-Tarefa para a conclusão das obras de restauro e recuperação da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária. A restauração e requalificação executadas pelo Município têm como objetivo principal valorizar a estética original do prédio, mesmo em face de adaptações e adequações de demanda funcional, buscando atendê-las através de decisões projetuais que além do restauro e recuperação dos elementos históricos, propõem intervenções evidentes, porém discretas com materiais contemporâneos que dialogam e se harmonizam com as características do objeto de restauro sem gerar dúvidas sobre a época. Com informações do Portal do Governo de Mato Grosso do Sul.

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