Exposição | Jeozadaque | 19/09/2011 11h43

Exposição com obras inéditas de Isaac de Oliveira é atração do Marco

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A Fundação de Cultura do Governo de Mato Grosso do Sul abre na próxima terça-feira (20 de setembro) no Marco – Museu de Arte Contemporânea – a exposição “Astral”, com obras inéditas do artista Isaac de Oliveira. A abertura acontece às 20 horas, com entrada franca. “Astral” conta com 61 obras inéditas do artista plástico baiano. Com telas em acrílica e outras trabalhadas com técnicas mistas, como aerografia, adesivagem e desenhos em papel cartão, retrata o corpo feminino e os códigos astrológicos com cores e movimentos característicos do artista. Isaac de Oliveira também é publicitário e está radicado em Campo Grande há 33 anos. O interesse por símbolos gráficos começou na adolescência, quando começou a estudar arte e design. Porém, segundo ele, foi recentemente, ao passear o olhar distraído pelas páginas de um jornal que sua atenção despertou para a forma dos glifos - ícones de origem hindu presentes nos mapas astrológicos. “Não me ative ao simbolismo místico desse universo, onde círculos, semicírculos e cruzes que compõem tais glifos representam, respectivamente, espírito, mente e matéria. Tampouco, inicialmente, me interessei pela questão da interpretação dos signos astrológicos. Apenas foquei no delicado movimento das linhas que compõe todas as formas desse belo sistema de codificação”, conta Isaac. A necessidade visceral de retratar periodicamente a beleza e a sinuosidade do feminino veio de encontro, quase que instantaneamente, à plasticidade de todos esses elementos gráficos. Assim, o artista mergulhou nos domínios do saber milenar do tempo e do espaço, através da liberdade de sua imaginação e expressou-o com seus traços inconfundíveis sobre o corpo de musas representadas arquetipicamente em signos astrológicos. Isaac de Oliveira nasceu em Itajuípe, distrito de Ilhéus, em 1953. Aos quatro anos descobriu o traço e o desenho com as ondas do mar. Quando sua família mudou-se para São Paulo, já na sua adolescência, começou a estudar arte, a aprender sobre as variadas correntes criativas e a frequentar galerias. Posteriormente, foi morar em Campinas, onde cursou Belas Artes e conheceu inúmeras personalidades da cena artística paulista, como Jane Mascarenhas, Moretti Bueno, Geraldo Jurgensen, entre outros. Após o convívio com o artista espanhol Arturo Molina, seu trabalho tomou outro rumo. Isaac descobriu os grandes murais, as técnicas do óleo, da tapeçaria pintada e aprendeu mais sobre história da arte e cultura. Na década de 70, começou a trabalhar como ilustrador. Sua carreira artística estruturou-se, definitivamente, quando mudou-se para Campo Grande, em 1978. Convidado a associar-se a uma agência de publicidade local, estabeleceu-se na cidade, conheceu sua companheira, a arquiteta Selma Rodrigues, com quem também divide a paixão pela arte, e passou a participar ativamente do movimento das artes plásticas do Estado e do País. Serviço: A exposição “Astral” estará aberta à visitação de terça a sexta-feira, das 12 às 18 horas. Sábados, domingos e feriados, das 14 às 18 horas. Outras informações no Museu de Arte Contemporânea, que fica na rua Antônio Maria Coelho, 6000, no Parque das Nações Indígenas. Telefone (67) 3326-7449. Da Redação/Com Notícias MS

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